É um tipo de lesão cutânea que normalmente acomete a porção inferior das pernas e esta associada à insuficiência venosa crônica, que é a principal causa de ulceração dos membros inferiores, assim úlceras venosas representam de 70% a 90% dos casos de úlceras de perna.
- A insuficiência venosa acomete principalmente a população idosa, atingindo uma frequência superior a 4% na população acima dos 65 anos
- Outro importante fator a ser considerado sobre esse tipo de úlcera é reincidência que chega 66%, evidenciando a necessidade não só de uma assistência curativa, mas de um trabalho preventivo e educativo
- A insuficiência venosa crônica é tida como uma anormalidade do funcionamento das válvulas do sistema venoso, que pode acarretar na obstrução do fluxo venoso. Esta patologia pode acometer tanto o sistema venoso superficial quanto o profundo, sendo resultante de distúrbios congênitos ou adquiridos. A resultante da disfunção no sistema venoso é a hipertensão venosa deflagrada por uma sobrecarga do sistema venoso devido ao aumento do fluxo sanguíneo retrógrado. Um dos possíveis mecanismos de formação da úlcera venosa é associado ao acúmulo de líquidos e o depósito de fibrina no interstício, interferindo na nutrição de tecidos superficiais.
Essa deficiência de oxigenação e nutrição nos tecidos acarreta na formação de úlceras e tecidos necróticos. Outro possível mecanismo responsável pela formação de úlceras venosas, consiste na reação entre leucócitos e moléculas de adesão do endotélio que deflagra a liberação de citocinas e radicais livres. Esse processo desencadeia uma inflamação que danifica as válvulas venosas e o tecido adjacente aumentando à susceptibilidade a ulceração. No que tange ao tratamento das úlceras venosas devem ser preconizados os mesmos procedimentos para as demais feridas, tais como classificação e análise da úlcera, definição da cobertura a ser utilizada, frequência de troca de curativo e técnica adequada para realização do curativo. Neste sentido a cobertura ideal para úlcera venosa deve absorver a exsudação, manter o ambiente local úmido, ter fácil aplicação e remoção, minimizar a dor, ser estéril e livre de contaminantes.
- A insuficiência venosa acomete principalmente a população idosa, atingindo uma frequência superior a 4% na população acima dos 65 anos
- Outro importante fator a ser considerado sobre esse tipo de úlcera é reincidência que chega 66%, evidenciando a necessidade não só de uma assistência curativa, mas de um trabalho preventivo e educativo
- A insuficiência venosa crônica é tida como uma anormalidade do funcionamento das válvulas do sistema venoso, que pode acarretar na obstrução do fluxo venoso. Esta patologia pode acometer tanto o sistema venoso superficial quanto o profundo, sendo resultante de distúrbios congênitos ou adquiridos. A resultante da disfunção no sistema venoso é a hipertensão venosa deflagrada por uma sobrecarga do sistema venoso devido ao aumento do fluxo sanguíneo retrógrado. Um dos possíveis mecanismos de formação da úlcera venosa é associado ao acúmulo de líquidos e o depósito de fibrina no interstício, interferindo na nutrição de tecidos superficiais.
Essa deficiência de oxigenação e nutrição nos tecidos acarreta na formação de úlceras e tecidos necróticos. Outro possível mecanismo responsável pela formação de úlceras venosas, consiste na reação entre leucócitos e moléculas de adesão do endotélio que deflagra a liberação de citocinas e radicais livres. Esse processo desencadeia uma inflamação que danifica as válvulas venosas e o tecido adjacente aumentando à susceptibilidade a ulceração. No que tange ao tratamento das úlceras venosas devem ser preconizados os mesmos procedimentos para as demais feridas, tais como classificação e análise da úlcera, definição da cobertura a ser utilizada, frequência de troca de curativo e técnica adequada para realização do curativo. Neste sentido a cobertura ideal para úlcera venosa deve absorver a exsudação, manter o ambiente local úmido, ter fácil aplicação e remoção, minimizar a dor, ser estéril e livre de contaminantes.
Disponível em: Carmo SS, Castro CD, Rios VS, Sarquis MGA. Atualidades na assistência de enfermagem a portadores de úlcera venosa.
Outros importantes pontos a serem considerados durante o tratamento das úlceras venosas e de outras feridas crônicas são as condições e doenças que paciente porta e seu estado nutricional. No que tange ao estado nutricional é importante que organismo esteja equilibrado, ou seja, que as necessidades minerais, energéticas e de vitaminas sejam supridas, pois estes elementos são essenciais no processo cicatricial. Dessa forma quando há um desequilíbrio nutricional pode haver prejuízo e demora no processo de cicatrização, no quadro a seguir são elencados alguns dos nutrientes associados ao processo de reparação tecidual:
Disponível em: Carmo SS, Castro CD, Rios VS, Sarquis MGA. Atualidades na assistência de enfermagem a portadores de úlcera venosa.
Borges EL. Tratamento tópico de úlcera venosa: proposta de uma diretriz baseada em evidências. [Doutorado]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem/USP; 2005.
2. Abbade LPF, Lastória S. Abordagem de pacientes com úlcera de perna de etiologia venosa. Anais Brasileiros de Dermatologia. [serial on line] 2006 Dez [cited 2007 Mar 31]; 81(6): 509-522.
3. Lopez AR, Aravites LB, Lopes MR. Úlcera venosa. Acta Médica Porto Alegre 2005; 26: 331-341.
Carmo SS, Castro CD, Rios VS, Sarquis MGA. Atualidades na assistência de enfermagem a portadores de úlcera venosa. Revista Eletrônica de Enfermagem [serial on line] 2007 Mai-Ago; 9(2): 506-517.
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