domingo, 11 de agosto de 2013

PADRONIZAÇÃO DE CURATIVO

Curativos de Feridas Cirúrgicas:

Ferida limpa e fechada: o curativo deve ser realizado com soro fisiológico e mantido fechado nas primeiras 24 horas após a cirurgia, passado este período a incisão deve ser exposta e lavada com água e sabão. Se houver secreção (sangue ou seroma) manter curativo semi-oclusivo na seguinte técnica; Materiais: bandeja contendo 01 pacote de curativo estéril (com 02 pinças e gases); gases estéreis, esparadrapo (micropore) soro fisiológico 0,9% e luva de procedimento.

sábado, 10 de agosto de 2013

FERIDAS TRAUMÁTICAS


As feridas traumáticas (acidentais) são provocadas por lesões. Estas feridas variam desde problemas mínimos, como um golpe num dedo, a graves danos, como os resultantes de acidentes de automóvel. As feridas traumáticas diferem das cirúrgicas em quase todos os aspectos: ocorrem inesperadamente, normalmente têm as extremidades irregulares, podem resultar em considerável perda de tecido, ocorrem sob condições não assépticas e têm predisposição para infectar.

“Lesão tecidual causada por um agente vulnerante que, atuando sobre qualquer superfície corporal, de localização interna ou externa, promove uma alteração na fisiologia tissular, com ou sem solução de continuidade do plano afetado.” (Fontelles, Mantovani,2003).

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

FERIDAS CIRÚRGICAS


São causadas intencionalmente, por meio de instrumentos cirúrgicos com o objetivo voltado ao tratamento. 



Essas feridas cirúrgicas podem ocorrer mediante:

Incisão – quando não há perda de tecido, suas bordas normalmente são regulares, retilíneas e fechadas por suturas.

Excisão quando há remoção de tecidos de uma área de pele, por exemplo, áreas q possam ser doadoras de enxerto.


Punção – Feridas que penetram na pele, tecidos subjacentes e estruturas. Quando resultam de determinado procedimento terapêutico diagnostico. Por exemplo, cateterismo cardíaco, biopsia, punção da subclávia.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ÚLCERA POR PRESSÃO

A úlcera por pressão é uma lesão que ocorre na pele ou em tecido adjacente, normalmente sobre proeminências ósseas. Essa lesão é resultante de pressão e força de cisalhamento, combinação da gravidade e fricção, sobre um determinado local. Quando a pressão externa é maior que a pressão nas arteríolas e vênulas pode ocorrer dano no fluxo sanguíneo e mesmo oclusão total da luz dos vasos naquela região. Esta obstrução do fluxo sanguíneo promove acumulo de resíduos metabólicos e interfere no suprimento de oxigênio e nutrientes, causando anoxia e morte celular, consequentemente a úlcera por pressão.
Áreas de maior incidência de úlcera por pressão (figura 01):

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

ÚLCERAS DIABÉTICAS

     As úlceras diabéticas são desencadeadas por uma tríade patológica bastante clássica que envolve a neuropatia, a doença vascular periférica e as infecções. Cada uma delas pode estar presente de forma isolada ou em combinação com as outras, tornando o quadro clínico bastante complexo. O risco para o surgimento destas complicações crônicas aumenta quanto maior for à duração e a severidade da hiperglicemia ao longo dos anos da doença (SIMMONS, 1994). Estas complicações manifestam-se por profundas alterações patológicas nos tecidos e a patogênese destas alterações deveria ser considerada dentro de processo que ocorre em vários estágios, de modo progressivo. Muitas das alterações funcionais são reversíveis e passíveis de detecção, antes do aparecimento de lesões estruturais irreversíveis. Existem evidências de que as alterações funcionais e estruturais iniciais criam condições para que outros fatores, que não somente a hiperglicemia se sobreponha na progressão dos processos patológicos. Desta forma, fatores agravantes como a hipertensão, o uso de álcool, o tabagismo, os excessos e deficiências alimentares, passam a ter papel primordial na irreversibilidade destas complicações (SIMMONS, 1994).

terça-feira, 6 de agosto de 2013

ULCERA POR ESTASE VENOSA

É um tipo de lesão cutânea que normalmente acomete a porção inferior das pernas e esta associada à insuficiência venosa crônica, que é a principal causa de ulceração dos membros inferiores, assim úlceras venosas representam de 70% a 90% dos casos de úlceras de perna.


- A insuficiência venosa acomete principalmente a população idosa, atingindo uma frequência superior a 4% na população acima dos 65 anos
- Outro importante fator a ser considerado sobre esse tipo de úlcera é reincidência que chega 66%, evidenciando a necessidade não só de uma assistência curativa, mas de um trabalho preventivo e educativo 
- A insuficiência venosa crônica é tida como uma anormalidade do funcionamento das válvulas do sistema venoso, que pode acarretar na obstrução do fluxo venoso. Esta patologia pode acometer tanto o sistema venoso superficial quanto o profundo, sendo resultante de distúrbios congênitos ou adquiridos. A resultante da disfunção no sistema venoso é a hipertensão venosa deflagrada por uma sobrecarga do sistema venoso devido ao aumento do fluxo sanguíneo retrógrado. Um dos possíveis mecanismos de formação da úlcera venosa é associado ao acúmulo de líquidos e o depósito de fibrina no interstício, interferindo na nutrição de tecidos superficiais.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

ÚLCERAS ISQUÊMICAS

 Arteriais ou isquêmicas são as que se caracterizam por surgirem em consequência de déficit de aporte sanguíneo na extremidade afetada secundária a uma doença arterial geralmente crônica. Podem ser causadas tanto por doença progressiva das artérias com deposição de placas nas suas paredes (aterosclerose), quanto por desprendimento de um êmbolo arterial, ambas as situações levando à isquemia (sofrimento da nutrição sanguínea, com interrupção da circulação) e consequente ulceração da pele.